Em nota, ANJ critica decisões contra reportagens de O Globo: são ‘atos inconstitucionais de censura judicial’

Em nota, ANJ critica decisões contra reportagens de O Globo: são ‘atos inconstitucionais de censura judicial’

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A Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgou uma nota neste sábado (5) criticando decisões da Justiça do Amazonas contra reportagens do jornal “O Globo” sobre indícios de fraude e violações éticas na rede Samel e em outros hospitais do estado.

Série de reportagens sobre uso da droga proxalutamida em doentes de Covid-19 foi publicada no blog da colunista Malu Gaspar. (Leia mais: Juiz do Amazonas manda bloquear R$ 1,8 milhão da Editora Globo.)

Veja a íntegra da nota da ANJ:

“A Associação Nacional de Jornais (ANJ) considera tentativa de intimidação ao trabalho jornalístico a ofensiva judicial da rede de hospitais Samel contra O Globo e condena como atos inconstitucionais de censura judicial as decisões tomadas pela Justiça do Amazonas em relação às reportagens realizadas pelo jornal sobre indícios de fraude e violações éticas em unidades da Samel.

A ANJ manifesta profunda indignação com o pedido da Samel, negado pela Justiça, de prisão do diretor de Redação do jornal, Alan Gripp, e da repórter Malu Gaspar. A prisão de jornalistas que cumprem integralmente sua missão de levar aos cidadãos informações de seu interesse é inadmissível na democracia.

A ANJ recorda que, em novembro do ano passado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes já havia cassado decisões da Justiça do Amazonas neste caso, considerando-as atentatórias à liberdade de imprensa.

A ANJ espera que o Poder Judiciário brasileiro, nas instâncias onde cabem recursos, encerre em definitivo essa lamentável ofensiva contra a liberdade de imprensa e ao papel do jornalismo de divulgar informações de interesse público.”


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